O comandante da Polícia Rodoviária Estadual, coronel Eduardo Franco, enfatiza que todos os acidentes poderiam ter sido evitados

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O Hospital Walfredo Gurgel, referência no atendimento de traumas na Grande Natal, atende em média 1 paciente por hora vítima de acidente de trânsito envolvendo motocicleta.

Em 2023, de janeiro a outubro, foram 6.998 atendimentos, um aumento de 12% em relação ao mesmo período do ano anterior. A média foi de 700 pacientes por mês (ou mais de 23 por dia, 1 por hora). Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap).

Do total de pacientes que procuraram o hospital no ano passado por acidente de moto, 34% (2.309) ficaram internados. A média é de 8 pacientes internados por dia.

Desses pacientes internados, 66% foram encaminhados para ortopedia, 19% para cirurgia geral e 11% para neurocirurgia.

A Sesap enfatiza que acidente de moto é a segunda causa de atendimentos no pronto-socorro do hospital, com uma média de 1/3 dos casos que geram internação, perdendo só para quedas.

Vale ressaltar que o número de acidentes de moto com gravidade registrados na Grande Natal é maior que o número de atendimentos no Walfredo, já que pacientes podem recorrer a outras unidades de saúde, como Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou hospitais particulares.

Em outras regiões potiguares, as unidades de referência são os hospitais Tarcísio Maia (Mossoró), Telecila Fontes (Seridó) e Cleodon Carlos de Andrade (Alto Oeste).

O comandante da Polícia Rodoviária Estadual, coronel Eduardo Franco, enfatiza que todos os acidentes poderiam ter sido evitados.

“Toda vida no trânsito vale ser salva. É uma triste realidade a que estamos vivenciando. Os acidentes de moto são causados por imprudência, imperícia ou falta de condições das motocicletas. A responsabilidade parte do Estado, mas também do condutor”, destaca.

Coronel Franco destaca que o Comando de Polícia Rodoviária Estadual (CPRE) vai reforçar a fiscalização da condução de motocicletas para prevenir novos acidentes. Além disso, pede auxílio dos meios de comunicação para reforçar medidas de conscientização sobre os riscos da direção perigosa.

“Em fevereiro, dos mais de 600 acidentes, 35 não usavam capacetes. É algo muito básico, pueril. As pessoas devem usar capacetes. Pessoas estão morrendo porque não estão usando capacetes”, declarou.

Agora RN

Jornalista | Palestrante | Assessora de Comunicação | Consultora em Gestão de Crise de Comunicação | Apresentadora de rádio e televisão.

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