Presidente da Câmara é pressionado para pautar caso até o fim do ano

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Foto: Reuters/Ueslei Marcelino.

A anistia aos condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 virou moeda de troca para a direita apoiar o candidato do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), à sua sucessão.

A “moeda de troca” foi anunciada pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) durante manifestação no 7 de Setembro.

“Se o presidente Lira deseja ter os votos da direita para o seu candidato, que paute ainda este ano a anistia para os presos políticos”, discursou.

A interlocutores, no entanto, Lira tem dado sinais de que não quer se comprometer com o tema. Embora tenha simpatia por Hugo Motta (Republicanos-PB), o presidente da Câmara ainda não divulgou publicamente quem vai apoiar na disputa.

O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, tem 92 parlamentares na Câmara dos Deputados – e tem utilizado o fato de ser a maior bancada da Casa como instrumento de barganha política.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara deve analisar nesta terça-feira a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que anistia os condenados pelos atentados na Praça dos Três Poderes.

As investigações, no entanto, ainda não foram concluídas no Supremo Tribunal Federal (STF). Ainda há denúncias pendentes de julgamento e, das condenações já impostas, ainda cabe recurso.

CNN.

Jornalista | Palestrante | Assessora de Comunicação | Consultora em Gestão de Crise de Comunicação | Apresentadora de rádio e televisão.

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