Passageiro teria passado mal, gritado e depois tentado abrir a porta do avião durante o voo

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Foto: Montagem - Divulgação - Presidência da República.

Um homem morreu após passar mal durante o voo que levou ministros do governo Lula para a Etiópia, na madrugada desta quinta-feira, 15. A informação foi confirmada pela Ethiopian Airlines à coluna de Mônica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo. 

Os ministros da Controladoria-Geral da União, Vinicius Marques de Carvalho; da Igualdade Racial, Anielle Franco; do Desenvolvimento Social, Wellington Dias; e dos Direitos Humanos, Silvio Almeida; estavam embarcados na aeronave. O homem não teve a identidade revelada.

Conforme relatado por passageiros, o passageiro passou mal, gritou e depois tentou abrir a porta do avião durante o voo. Ele foi contido posteriormente, no entanto, convulsionou e morreu.

O caso ocorreu durante a primeira metade da viagem, que se estendeu por mais de dez horas. À Folha, a Ethiopian Airlines não revelou nacionalidade do passageiro, mas afirmou que ele não era brasileiro.

"Nós não podemos passar informações pessoais, como nome ou causa da morte. Todas as medidas necessárias já foram devidamente tomadas", afirmou a companhia em nota enviada à coluna do jornal. 

Lula e ministros na Etiópia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou no Egito, nesta quarta-feira, dia 14, parar dar início ao seu primeiro - e até agora principal - giro internacional previsto para 2024. No continente africano, o presidente também vai à Etiópia, antes de voltar à América do Sul, com uma parada na Guiana. Em seguida, voará a São Vicente e Granadinas, no Caribe.

Com viés essencialmente político, as quatro viagens de Lula têm como objetivo sinalizar prioridades de relacionamento entre o Brasil e países africanos e latino-americanos do chamado Sul Global, eixo que marcou mandatos anteriores do petista na Presidência.

Em pauta estão temas como:

  • Reforma das instituições multilaterais, sobretudo das Nações Unidas;
  • Clima e financiamento internacional;
  • Combate à fome e à pobreza;
  • Guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas e seus desdobramentos em conflitos na região, que envolvem o Irã;
  • Disputa entre Venezuela e Guiana sobre o Essequibo.

O governo espera que o Brasil recupere espaço como ator econômico, por meio de comércio e investimentos, e geopolítico relevante tanto na África quanto no Caribe. No setor de serviços de engenharia, por exemplo, o país perdeu posições de liderança e viu o avanço de empresas de China, Índia e Europa. Os chineses se tornaram nos últimos anos um dos principais credores no continente, onde fazem investimentos de infraestrutura, com a Nova Rota da Seda, e rivalizam até com a influência militar da Rússia.

Terra.

Jornalista | Palestrante | Assessora de Comunicação | Consultora em Gestão de Crise de Comunicação | Apresentadora de rádio e televisão.

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