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Aumento foi de cerca de 3%
O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor – Procon Natal realizou uma pesquisa de preços da cesta básica na capital e identificou aumentos de 2,95% no mês de janeiro. No mês anterior, o preço médio era de R$ 428,62, o que representa um acréscimo de R$ 13,01 para o consumidor.
O estudo, realizado pelo Núcleo de Pesquisa do Procon Natal, constatou aumentos em três das quatro categorias de produtos pesquisadas. As categorias de mercearia, açougue e hortifrúti apresentaram aumentos de 2,34%; 3,43% e 3,45%, respectivamente. Já na categoria de higiene/limpeza houve uma redução mínima de (-0,62%). Entre os 40 itens que compõem a cesta básica, 25 registraram aumento de preço em comparação ao mês anterior, o que equivale a 62,5% dos produtos.
A variação nos 12 meses, ou seja, de janeiro de 2024 a janeiro de 2025, o aumento na cesta básica na capital foi de 6,63%. Isso representa um acréscimo de R$ 31,52 para o consumidor, já que, em janeiro do ano passado, o preço médio era de R$ 416,11 e agora é de R$ 441,63.
Na categoria Mercearia, os produtos que mais contribuíram para o aumento foram: feijão-carioca (kg), com alta de 1,99% e preço médio de R$ 7,60; café torrado 250 g, com variação de 17,85% e preço médio de R$ 14,29; e óleo de soja 900 ml, com aumento de 0,82%, atingindo R$ 7,79.
Contribuíram também produtos na categoria de Açougue: carne de primeira média de R$ 52,32/kg, pescado file de merluza (R$ 42,70/kg), queijo coalho (R$ 48,79/kg) e caixa de ovos com 30 unidades (R$ 17,73). Já na de hortifruti, só produtos que se destacaram foram: o tomate(kg) com variação de 16,75%, a cebola(kg) 24,83% e a banana(kg) 7,13%.
Diferentes segmentos
A pesquisa comparou os preços da cesta básica em diferentes segmentos comerciais, visando orientar os consumidores. O preço médio mais alto foi encontrado nos hipermercados R$ 474,90, enquanto nos supermercados de bairro o valor médio foi de R$ 439,07, uma variação de 8,16%. Já nos atacarejos, o preço médio foi de R$ 414,59. A diferença entre o valor mais caro nos hipermercados e o mais barato nos atacarejos foi de 14,55%, representando uma economia de R$ 60,31 para o consumidor.
Entre as regiões, a mais cara foi a Leste, com preço médio de R$ 542,63, seguida pela região Norte, com R$ 444,17. Já a região com os melhores preços em média foram a Sul com R$ 443,80 e a Oeste com o menor preço encontrado de R$ 433,97.
O objetivo do Procon Natal com essa pesquisa é monitorar os estabelecimentos, promovendo o consumo consciente e econômico para os consumidores com informação dos preços praticados na capital, fornecendo assim subsídios na hora de sair as compras. Para isso, o Núcleo de Pesquisa monitora semanalmente os preços em 26 estabelecimentos comerciais da capital, abrangendo 40 itens divididos em quatro categorias: Mercearia, Açougue, Higiene/Limpeza e Hortifruti, nos seguintes segmentos: 8 hipermercados, 7 atacarejos e 11 supermercados de bairro. Os dados são coletados em estabelecimentos distribuídos pelas quatro regiões da cidade e divulgados no início do mês subsequente, incluindo o preço médio da cesta básica mais barata e a variação entre os segmentos.
Dados no site
Os dados completos estão disponíveis no site www.natal.rn.gov.br/procon/pesquisa. É permitida a reprodução das informações desde que citada a fonte: Núcleo de Pesquisa do Procon Natal. No entanto, é proibida a utilização do material para fins publicitários comerciais.
O estudo mostra que o consumidor natalense vem perdendo o poder de compra de alimento e subsistência, fato esse verificado em análise da cesta básica com o salário-mínimo, que em tese deve suprir as necessidades alimentares básicas de uma família com quatro pessoas durante um mês. Em relação à cesta básica, o custo é de 31,64%, e isso representa 64,39 horas de trabalho no mês.
A análise é feita pelo Núcleo de Pesquisa, levando em conta a cesta básica dos natalenses no mês de janeiro, são quarenta itens que compõe a cesta básica divididos em categorias como: mercearia, açougue, hortifrúti, higiene e limpeza, em relação ao salário-mínimo vigente neste ano. Onde para suprir as necessidades de uma família deveria ser de R$ 5.186,12.
Por fim, o Procon Natal recomenda que os consumidores fiquem atentos às promoções e estratégias de venda dos estabelecimentos, que costumam oferecer descontos em dias específicos. Utilizar as informações do Núcleo de Pesquisa e planejar as compras pode gerar uma economia significativa. Para mais detalhes, dúvidas ou denúncias, o consumidor pode entrar em contato pelo WhatsApp (84) 98812-3865, pelo e-mail [email protected], ou presencialmente na sede do órgão, localizada na Rua Ulisses Caldas, 181, bairro Cidade Alta.
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