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Além de Natal, houve registro de atos em outras cidades do Rio Grande do Norte, como Ceará-Mirim, Espírito Santo e Várzea
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Merendeiras que trabalham em escolas da rede estadual de ensino decidiram entrar em greve nesta quinta-feira (20). De acordo com o Sindhoteleiros, sindicato que representa a categoria, as profissionais são ligadas à empresa JMT e paralisaram as atividades porque ainda não receberam o salário de janeiro.
Em Natal, além da paralisação, merendeiras fizeram um protesto em frente à Escola Estadual Anísio Teixeira, no bairro de Petrópolis. Na manifestação, as profissionais reclamaram que, além de não terem recebido o salário de janeiro, estão com repasses atrasados de FGTS, auxílio-alimentação, auxílio-transporte e outros direitos trabalhistas, como férias.
Além de Natal, houve registro de atos em outras cidades do Rio Grande do Norte, como Ceará-Mirim, Espírito Santo e Várzea.
A Secretaria Estadual de Educação, Esporte e Lazer (Seec) disse que o contrato foi pago em 25 de janeiro e que a responsabilidade pelo pagamento agora é da JMT. Procurada pela 98 FM, a empresa disse que deve efetuar o pagamento ainda nesta quinta-feira (20).
Professores
Vale ressaltar que, nesta quarta-feira, outra categoria decidiu entrar em greve: os professores. A decisão aconteceu em assembleia do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinte) no Centro Administrativo do Estado, em frente à Governadoria.
O indicativo de greve significa que a maioria da categoria dos professores concorda com a paralisação. A data do início do movimento, porém, ainda será definida pelo sindicato em outra assembleia que ocorrerá em 25 de fevereiro, às 14h.
Os sindicalistas reclamam que o Governo do Estado se recusa, neste ano, a aplicar o reajuste para toda a carreira no mesmo percentual do aumento do piso nacional do magistério – que é definido anualmente pelo Ministério da Educação (MEC). Neste ano, o índice é de 6,27%.
A governadora Fátima Bezerra (PT) sempre defendeu que o reajuste do piso fosse aplicado para toda a carreira. Isso está previsto em uma lei estadual de 2006. Para 2025, no entanto, o governo não garante conceder o aumento, usando como argumento uma decisão judicial que impediu o pagamento do retroativo do reajuste de 2023.
Com isso, a gestão estadual só tem assegurado a aplicação dos 6,27% apenas para quem ganha abaixo do piso: R$ 4.867,77.
Do site 98FM Natal
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