Comerciantes pedem à Prefeitura que Mercado da Redinha funcione pelo menos de quinta a domingo

Licitação para escolha do operador deve ocorrer entre fevereiro e março

Comerciantes que atuam no Mercado da Redinha pediram à Prefeitura do Natal, nesta segunda-feira (27), que o local continue aberto ao público mesmo antes de ser definida a empresa que vai administrar o espaço. Com isso, a prefeitura continuaria fazendo a gestão do local. A vereadora Samanda Alves (PT) participou do encontro, assim como representantes de Brisa Bracchi (PT) e Daniel Valença (PT).

Os trabalhadores fizeram o apelo durante uma reunião com dois secretários da gestão municipal: Felipe Alves (Serviços Urbanos) e Arthur Dutra (Concessões e Parcerias). A ideia deles é que o mercado funcione ao menos de quinta a domingo.

Recém-reformado pela Prefeitura do Natal, o Mercado da Redinha ficou aberto entre 26 de dezembro e 26 de janeiro para a realização do Festival Boteco de Natal. Com o fim do festival, o mercado fechou e a abertura definitiva está prevista apenas para quando houver o contrato com uma concessionária. A licitação para escolha do operador deve ocorrer entre fevereiro e março.

De acordo com Ozeni Florêncio Silva, presidente da Associação dos Moradores e Moradoras da Redinha, os trabalhadores foram autorizados a atuar no mercado durante o festival, mediante o pagamento de uma taxa, após protestos por terem sido inicialmente excluídos.

No entanto, com o encerramento do evento, o anúncio de um novo fechamento do mercado causou apreensão entre os permissionários, que há três anos aguardam a conclusão das obras de reforma do espaço e recebem R$ 1.200 mensalmente da Prefeitura desde o fechamento do espaço para reforma.

Na reunião com os secretários, os permissionários solicitaram que o mercado possa funcionar, ao menos, de quinta a domingo, até que sejam solucionados os ajustes que ainda precisam ser realizados.

A vereadora Samanda Alves cobrou uma solução imediata da prefeitura para garantir que o mercado permaneça aberto enquanto as questões burocráticas são resolvidas. “É inadmissível que essas famílias fiquem mais tempo sem poder trabalhar. O mercado está pronto e não há justificativa para o fechamento”, afirmou a parlamentar.

98 FM.