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Foram 195 votos favoráveis à paralisação, 94 contrários e sete abstenções
Professores e professoras da Ufersa participaram na tarde de ontem (04) de assembleia realizada de forma híbrida nos quatro campi da universidade e aprovaram a adesão à greve nacional das instituições federais de ensino, iniciada em 15 de abril. Foram 195 votos favoráveis à paralisação, 94 contrários e sete abstenções.
Também ficou definido que a greve na UFERSA terá início na próxima segunda-feira (10). Agora a categoria vai formar um Comando Local de Greve que deve organizar as ações de mobilização no Rio Grande do Norte.
A greve na Ufersa é motivada principalmente pela necessidade de se obterem avanços nas negociações salariais e na recomposição do orçamento da educação. Com a adesão, já se somam 63 instituições federais de ensino paralisadas na base do Andes Sindicato Nacional.
O que pedem os docentes em greve ?
Reajuste salarial
– Rejeição de reajuste de 0% em 2024;
– Reajuste defendido: 3,69% em agosto de 2024 (índice acumulado do IPCA por 12 meses, até 04/2024); 9% em janeiro de 2025; 5,16%em maio de 2026;
– Aplicação de reajuste linear, sem alteração dos “steps”.
Orçamento
Recomposição orçamentária para as IFEs de no mínimo de R$ 2,5 bilhões, no ano de 2024;
– Recomposição para os valores de 2016, com a correção inflacionária;
Aposentadoria
– Garantia de paridade entre ativos/as e aposentados/as;
– Reposicionamento dos/as aposentados/as na posição relativa ao teto da carreira em que se encontravam no momento da aposentadoria;
Carreira
– Instituição da Mesa Permanente para Assuntos de Carreira;
“Revogaço”
– Temas sem impacto orçamentário;
– Alterar decreto 1590/1995 – modificando “magistério superior” para “magistério federal”;
– Mudança da lei 12.772/2012 – para proporcionar que o novo ingresso na carreira não implique na retomada ao primeiro nível da carreira, mas a continuidade na posição de origem;
– Portaria 983/2020 – que impõe o ponto eletrônico e amplia a carga horária da carreira EBTT;
– IN 15/2022 – Estabelece restrições aos pedidos de adicional por insalubridade;
– IN 66/2022 – revogação da instrução normativa, com pagamento retroativo para aqueles e aquelas prejudicados/as em processos de progressão e promoção desde sua imposição;
– Revogar a IN 49/2023 – por representar ataque ao direito de greve.
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