Em um mês de campanha, Justiça Eleitoral recebe mais de 800 denúncias de propaganda irregular no RN

Natal lidera número de denúncias, com 137 ocorrências. Maior número de casos é relacionado às campanhas de candidatos a vereador

Em um mês de campanha, a Justiça Eleitoral do Rio Grande do Norte já recebeu 859 denúncias de propaganda irregular por meio do aplicativo Pardal, do Tribunal Superior Eleitoral. Os casos foram registrados entre o dia 16 de agosto e a manhã desta terça-feira (17).

Do total de denúncias, 248 casos são relacionados às propagandas de candidatos a prefeito. Outras 311 são ligadas às candidaturas de vereadores. Já os casos ligados a candidatos a vice-prefeito são apenas 7. Por fim, 283 denúncias são contras partidos, coligações ou federações.

Ainda de acordo com os dados do aplicativo Pardal, 65 denúncias são de propaganda irregular na internet. Todas as outras são ligadas a outras formas de propaganda.

Capital do estado, Natal lidera o ranking de cidades potiguares com maior número de denúncias. São 137. Parnamirim e Touros dividem a segunda posição com 66 denúncias, cada.

Embora tenha o segundo maior número de eleitores do estado, Mossoró registrou apenas 26 denúncias de propaganda irregular, também ficando atrás de São José de Mipibu (55), Upanema (41) e Macau (27).

Veja as 15 cidades com mais denúncias no RN

Natal - 137
Parnamirim - 66
Touros - 66
São José de Mipibu - 55
Upanema - 41
Macau - 27
Mossoró - 26
Santana do Matos - 26
Jardim de Piranhas - 25
Apodi - 24
Assú - 24
Currais Novos - 23
Riachuelo - 22
Santa Cruz - 14
Serra Negra do Norte - 14

Aplicativo

O aplicativo Pardal é a ferramenta da Justiça Eleitoral para denunciar irregularidades na propaganda eleitoral.

As denúncias feitas pelos eleitores são encaminhadas para o juiz eleitoral competente, que vai tomar as providências para coibir eventuais atos ilícitos.

Antes de registrar a denúncia de uma suposta irregularidade, o app esclarece ao eleitor o que pode e o que não pode durante a campanha eleitoral.

A partir daí, o usuário avalia se o caso que quer apresentar preenche os requisitos de uma propaganda irregular.

G1 RN.