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Parlamentar elogiou seus apoiadores, a quem chamou de “11 leões que chegaram às urnas com a dignidade preservada, honrada”
O deputado estadual Gustavo Carvalho (PSDB) pediu nesta quinta-feira (27) o fim dos sigilos nas votações da Assembleia Legislativa, um dia depois de ser derrotado por George Soares (PV) na eleição secreta para escolha do novo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
“Essa Assembleia é uma casa plural. Todos podem ter o entendimento que tiverem. Mas eu espero que, a partir desse processo de ontem, não ocorra nunca mais na história desta Casa uma não exposição de voto. Como temos um colégio de 24 deputados e temos pessoas que não declaram o voto? Não é questão de votar ou não votar. É encarar, enfrentar, assim como estou enfrentando o dia de hoje”, afirmou Gustavo, em discurso no plenário da Casa.
Indireta a Ezequiel Ferreira
Gustavo Carvalho comparou a disputa para o TCE com a eleição para a presidência da Câmara dos Deputados em 1981. Na ocasião, Nelson Marchezan venceu a disputa contra o potiguar Djalma Marinho por uma margem apertada.
Naquele pleito, o apoio do então presidente da República, João Baptista Figueiredo, a Marchezan foi considerado fundamental para a vitória. Gustavo ressaltou que, em 1981, o presidente revelou o seu apoio. No pleito para o TCE neste ano, o presidente da Assembleia, Ezequiel Ferreira (PSDB), não revelou seu voto.
“Leões”
No mesmo discurso, o parlamentar elogiou seus apoiadores, a quem chamou de “11 leões que chegaram às urnas com a dignidade preservada, honrada”.
“O sol já raiou de novo hoje. Já estamos num novo dia, existe uma nova luta, um novo cenário e eu estou de pé, com cabeça erguida, equilibrado, sereno, como deve ser o político. Na política, que é arte para alguns e arteira para outros, eu fico do lado da arte, do lado de quem faz por amor, dedicação, zelo. Fazer pelo coletivo, e não olhando para o umbigo, como se o umbigo fosse a resolução dos problemas da coletividade”, finalizou.
98 FM.
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