O deputado detalhou a destinação de algumas de suas emendas não liberadas, incluindo R$ 1,4 milhão para a saúde

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Assessoria

O deputado José Dias (PL), em pronunciamento na sessão plenária desta quinta-feira (6), na Assembleia Legislativa, denunciou a não liberação de suas emendas parlamentares obrigatórias pelo governo, alegando um “problema moral e ético, além de legal”, classificou ele.

O parlamentar expressou insatisfação com a situação, relatando que, enquanto alguns deputados tiveram quase todas as suas emendas liberadas, ele teve uma parcela significativa retida. José Dias informou que o governo deixou de liberar R$ 1,7 milhão de suas emendas e que solicitará, na próxima reunião da comissão, uma prestação de contas sobre as emendas pagas e não pagas.

O deputado detalhou a destinação de algumas de suas emendas não liberadas, incluindo R$ 1,4 milhão para a saúde, R$ 20 mil para a saúde em Lagoa Salgada, R$ 50 mil para a saúde em Poço Branco e R$ 50 mil para o Hospital Varela Santiago. Ele também mencionou R$ 50 mil destinados a uma associação de Nísia Floresta que presta serviços sociais. José Dias enfatizou que esses valores, “embora pareçam pequenos para o estado, são cruciais para as instituições e a população beneficiada”, e criticou a falta de prioridade dada às suas emendas.

O deputado argumentou que a não liberação de suas emendas demonstra que o governo “valoriza mais o engajamento e a militância política do que a intenção e a finalidade das emendas”. Ele mencionou o caso de Ceará-Mirim, onde, segundo ele, a governadora teria pago com "coração aberto na reeleição, mas não libera as emendas para a saúde, como o hospital local que até funciona, mas o dinheiro não vai”. O deputado concluiu expressando o desejo de que a população do Rio Grande do Norte tenha consciência de que é o povo quem decidirá se essa situação deve continuar.

Jornalista | Palestrante | Assessora de Comunicação | Consultora em Gestão de Crise de Comunicação | Apresentadora de rádio e televisão.

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