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PM reformado foi preso em flagante por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e fraude processual
A Justiça da Bahia marcou a data para a audiência de instrução e julgamento do policial militar reformado Wendel Fagner Cortez de Almeida, conhecido como Wendel Lagartixa. O dia apontado foi 11 de julho deste ano, às 14h30 horas, no Fórum João Mangabeira, na Comarca de Vitória da Conquista/BA. Na ocasião, Wendel Lagartixa será interrogado e testemunhas no processo serão ouvidas.
O PM reformado está preso desde o dia 10 deste mês, quando foi abordado por policiais rodoviários federais na BR-116, em Vitória da Conquista. Na delegacia, para o registro da ocorrência, Wendel Lagartixa foi preso em flagante por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e fraude processual.
Atualmente, ele está custodiado em presídio militar da Bahia situado em Salvador. O advogado de defesa, João Antônio Dias, acredita na inocência do cliente e disse que vai atuar para que ele seja posto em liberdade novamente.
“Em teoria, ele deverá ser julgado no dia marcado. Na prática, às vezes não ocorre porque a senteça pode ser proferida pelo juiz depois. A gente espera que ela seja dada na audiência. Nós acreditamos e atuaremos para que ele seja solto”, afirmou o advogado. Na defesa preliminar, Wendel negou à Justiça que tenha praticado os crimes que lhe são imputados.
O caso
Wendel Lagartixa responde por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e fraude processual. O caso foi registrado no último dia 10, em Vitória da Conquista/BA, quando o carro onde ele estava foi parado por policiais rodoviários federais. Dentro do veículo, além do PM reformado, estavam o seu irmão Felipe (motorista) e seu sobrinho Raysandro, juntamente com o amigo sargento Belarmino.
Segundo registro policial, o carro foi parado em Vitória da Conquista, em posto da Polícia Rodoviária Federal da BR-116, por volta das 16h do dia 10 de maio deste ano. Após a abordagem, os agentes encontraram uma pistola .40, de uso restrito, no banco traseiro do automóvel, embaixo de uma bolsa. Os policiais disseram que a localização da arma foi apontada por Wendel Lagartixa. Ele teria assumido que a pistola era de sua propriedade e não seria registrada.
O registro da ocorrência diz que, quando os agentes da PRF afirmaram que o caso seria comunicado ao delegado plantonista, Wendel Lagartixa passou a afirmar que a arma pertencia ao seu irmão, que conduzia o veículo. Os ocupantes do carro também teriam corroborado com a segunda versão.
Contradições nas oitivas dos ocupantes do carro foram consideradas pela autoridade policial para ratificar a prisão do PM reformado.
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