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Deputados estaduais Gustavo Carvalho (PL), Francisco do PT, Luiz Eduardo (SDD) e Dr. Bernardo (PSDB) se posicionaram sobre o assunto
Os deputados estaduais Gustavo Carvalho (PL), Francisco do PT, Luiz Eduardo (SDD) e Dr. Bernardo (PSDB) debateram, no horário destinado às lideranças partidárias, sobre situação econômica do Estado do Rio Grande do Norte. Gustavo ressaltou o crescimento no índice de arrecadação do Estado, e se disse preocupado com uma entrevista do líder do Governo, deputado Francisco, que não identificou o destino dos recursos arrecadados.
“É grave não saber onde está o dinheiro”, disse Gustavo, criticando o Governo por não ter feito o reequilíbrio das contas e perder a possibilidade de receber recursos do PEF (Plano de Promoção do Equilíbrio Fiscal). “O Rio Grande do Norte quis perder R$ 800 milhões”, disse Gustavo, criticando a gestão estadual pelo tamanho da folha. “O Estado tem a maior despesa com pessoal do Brasil”.
O discurso do deputado Gustavo foi rebatido por Francisco do PT, ressaltando que a oposição sempre aponta para os servidores públicos, a culpa pelo desequilíbrio do Governo. “Quando a governadora Fátima Bezerra (PT) assumiu, o Estado gastava 68% com a folha de pessoal e em 2022 já havia baixado para pouco mais de 50%”, disse Francisco, lembrando que o Governo não conseguiu dar continuidade ao equilíbrio por causa da medida do Governo Bolsonaro, que ‘para tentar se reeleger’, baixou preços dos combustíveis comprometendo a arrecadação. Francisco do PT também agradeceu ao Comitê de Imprensa e aos jornalistas, pelo título de Parlamentar do Ano concedido a ele nesta terça-feira.
O deputado Luiz Eduardo disse que o deputado Francisco ‘generaliza’ quando se refere à oposição, ressaltando que ele faz uma oposição com responsabilidade. “Não posso me responsabilizar pelos atos de outros colegas que podem estar cometendo falhas”, justificou Luiz Eduardo. O parlamentar ainda fez críticas ao possível reajuste de 18% para 20% da alíquota para cobrança do ICMS.
Último deputado a se pronunciar no horário de líderes, Dr. Bernardo disse que “contra fatos e contra Fátima não há argumentos”, ressaltando que o Estado estava mantendo equilíbrio até a medida política do presidente Jair Bolsonaro. “Ele atira com a pólvora alheia”, afirmou o deputado, relatando que os ex-governadores Wilma de Faria, Iberê Ferreira, Rosalba Ciarlini e Robinson Faria não obtiveram sucesso eleitoral enquanto Fátima se reelegeu para mais um mandato. Sobre ICMS, citou o reajuste aprovado pela Assembleia no Governo Robinson e pediu ‘sensibilidade desta Casa’ para entender o problema pelo qual passa o Estado. “A situação é dramática, temos que buscar soluções”, disse Dr. Bernardo, acenando para os empresários que não baixaram os preços dos produtos quando o ICMS caiu de 20% para 18%, para que eles não aumentem esses preços com a retomada da alíquota anterior.
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