Segundo fontes, o ex-ajudante de ordens afirmou que esboços de um decreto para regulamentar o artigo 142 da Constituição foram discutidos em vários momentos
Foto: Dida Sampaio/Estadão/Beto Barata/PR.
Em novo depoimento nessa quinta-feira (5) à Polícia Federal, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, negou que sabia do envolvimento do ex-ministro Braga Netto sobre uma trama para matar o presidente Lula
Segundo fontes que acompanharam o depoimento, o coronel Mauro Cid afirmou que ele não tinha conhecimento sobre o plano para matar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
Mauro Cid também foi questionado se era de conhecimento dele se Braga Netto sabia da trama. O coronel afirmou que desconhece qualquer envolvimento de Braga Netto na trama que previa matar autoridades.
Mauro Cid, no entanto, reafirmou que esboços de um decreto para regulamentar o artigo 142 da Constituição foram discutidos em vários momentos e que isso era de conhecimento do ex-ministro da Casa Civil Braga Netto.
Nas redes sociais, a defesa de Braga Netto disse que o ex-ministro “não tomou conhecimento de documento que tratou de suposto golpe e muito menos do planejamento para assassinar alguém“. “Dessa forma, o general não coordenou e não aprovou plano qualquer nem forneceu recursos para tal”.
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