Jornalista | Palestrante | Assessora de Comunicação | Consultora em Gestão de Crise de Comunicação | Apresentadora de rádio e televisão.
É o que mostram os números da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (PNAD) Trimestral

O número de potiguares que havia desistido de procurar emprego – a chamada “população desalentada” – caiu quase 37% em dezembro do ano passado, na comparação com o mesmo período de 2023.
É o que mostram os números da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (PNAD) Trimestral, divulgada na sexta-feira (14) pelo IBGE e analisados pela Fecomércio RN.
Em 2024, apenas 75 mil pessoas estavam nesta situação no Rio Grande do Norte, enquanto no ano anterior, o número era cerca de 119 mil. Porém, a volta dessas pessoas ao mercado de trabalho contribuiu para o aumento da taxa de desemprego, uma vez que impacta diretamente no cálculo do indicador.
Segundo o levantamento, o Rio Grande do Norte encerrou o ano de 2024 em 8,5%, registrando um leve aumento de 0,2 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2023.
Outro dado relevante aponta que o número de pessoas ocupadas no estado cresceu significativamente, passando de 1,38 milhão no final de 2023 para 1,46 milhão em dezembro de 2024, um acréscimo de 79 mil pessoas.
Ainda assim, o crescimento da força de trabalho disponível manteve a taxa de desemprego praticamente estável.
O presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, avalia que o cenário reflete um movimento natural do mercado de trabalho. “A desaceleração na queda do desemprego ocorre quando há um aumento na oferta de trabalho, pois as pessoas que haviam desistido de procurar uma vaga voltam a buscar oportunidades, o que impacta o cálculo da taxa”, explica.
No aspecto da renda, o trabalhador potiguar registrou um ganho médio de R$ 2.594 em 2024, um crescimento de apenas 1,17% em relação ao ano anterior, valor abaixo da inflação acumulada de 4,83% no período, conforme o IPCA.
Faça Login ou Cadastre-se no site para comentar essa publicação.
0 Comentários