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Investigação busca definir se óbito de Edivânia Bezerra de Freitas foi criminoso ou acidental
Investigadores da Polícia Civil e do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) do Rio Grande do Norte realizaram nesta segunda-feira (21) a reconstituição da cena em que foi encontrada morta a candidata a vereadora Edivânia Bezerra de Freitas, de 44 anos, na cidade de Venha-Ver, no Alto Oeste potiguar.
A mulher foi encontrada morta debaixo de um carro em um barreiro de água no acesso às comunidades rurais Sítio Taboca 01 e 02 no dia 9 de agosto. O companheiro dela, apontado como suspeito, não está preso, pois não há provas suficientes, segundo a polícia.
A simulação começou por volta das 10h e contou com equipes de perícia e a participação do suspeito. Segundo a polícia, o objetivo da ação é esclarecer as circunstâncias do óbito, já que há dúvida se foi acidental ou criminoso.
O laudo pericial que deve esclarecer as questões dos investigadores deve ser emitido dentro de 40 dias.
Durante a reconstituição, o homem apresentou sua versão dos fatos, alegando que o carro estava com problemas no freio de mão, desceu sozinho e atropelou Edivânia.
Uma das questões que os investigadores buscam descobrir a partir da simulação é se o carro poderia se mover sozinho na posição em que o investigado indicou que ele estava inicialmente, e se ele chegaria à posição em que foi encontrado.
A perícia também deve informar se o freio de mão realmente estava com defeito e se o carro desligado e descendo a ladeira teria velocidade suficiente para atropelar a arrastar a mulher dentro da lagoa onde ela foi encontrada. Outro ponto é a identificação do tempo que o homem levou para pedir socorro.
A polícia aguarda os resultados da perícia para concluir a investigação.
De acordo com a Polícia Civil, o homem não era obrigado a fazer parte da simulação, mas participou voluntariamente da reconstituição e entregou seu celular para ajudar nas investigações.
G1 RN.
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