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Custo médio em setembro na capital potiguar foi de R$ 554, atrás apenas de Fortaleza entre as seis capitais nordestinas pesquisadas
O custo da cesta básica em Natal caiu 0,30% no mês de setembro, mas foi o segundo maior entre as seis capitais do Nordeste que estão na pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgada nesta sexta-feira (4).
A cesta básica em Natal teve um custo médio de R$ 554 no mês de setembro, ficando atrás apenas de Fortaleza (R$ 615,92). A capitais do Nordeste que não constam na pesquisa são: Maceió, São Luís e Teresina.
A capital do Nordeste com o preço de cesta básica em setembro, segundo a pesquisa, foi Aracaju: R$ 506,19. Esse foi o preço médio mais baixo do Brasil.
As seis capitais do Nordeste possuem os preços médios mais baixos do país entre as 17 cidades pesquisadas. Por isso, apesar de aparecer como a segunda cesta básica mais cara da região, Natal tem a quinta mais barata em todo o Brasil.
Em comparação com setembro de 2023, a queda no custo médio da cesta básica em Natal foi de -7,51%, a maior redução do país em 12 meses.
Segundo o Dieese, nos nove primeiros meses de 2024, houve deflação de 0,37%.
Produtos
O tomate foi o produto da cesta básica que mais teve queda no preço médio no mês de setembro em Natal: redução de 11,4%.
Além dele, caíram de preço o feijão carioquinha (-2,36%), arroz agulhinha (-1,46%), banana (-0,90%), açúcar (-0,61%), pão francês (-0,57%) e farinha de mandioca (-0,26%).
Já quatro produtos apresentaram aumento nos preços médios, sendo o café em pó (7,25%) o maior crescimento em setembro. Além dele, aumentaram a manteiga (3,17%) e a carne bovina de primeira (0,81%).
Somente o óleo de soja manteve o preço médio do mês anterior - nas outras 16 cidades pesquisadas o preço subiu.
Salário mínimo
Segundo o Dieese, o trabalhador de Natal - com base na remuneração do salário mínimo de R$ 1.412,00 - precisou trabalhar 86 horas e 19 minutos para adquirir a cesta básica em setembro. Esse tempo foi menor do que em agosto, quando necessitou de 86 horas e 35 minutos.
Isso significa que o trabalhador - com o desconto de 7,5% da Previdência Social no salário - comprometeu, em setembro de 2024, 42,4% da remuneração para adquirir os produtos da cesta básica, suficiente para alimentar um adulto durante um mês. Em agosto, o percentual gasto foi de 42,54%.
G1 RN.
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