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Paulinho Freire (União Brasil) disse que há boas candidaturas já colocadas, mas que sem coesão e estrutura partidária conjunta, a oposição corre o risco de se fragmentar

“Se cada um for defender apenas seus próprios interesses, vamos todos perder.” A frase é do prefeito de Natal, Paulinho Freire (União Brasil), que, ao completar seus 100 primeiros dias de gestão, deixou claro que além de governar a capital, está atento à movimentação política para 2026.
Durante entrevista à TV Tropical, o prefeito foi direto ao afirmar que o grupo político que o elegeu precisa permanecer unido para enfrentar o próximo ciclo eleitoral no Rio Grande do Norte. Ele disse que há boas candidaturas já colocadas, mas que sem coesão e estrutura partidária conjunta, a oposição corre o risco de se fragmentar. “Se mantivermos o mesmo grupo, com a mesma base que esteve conosco, teremos uma grande vitória”, declarou.
Nos bastidores, Paulinho tem mantido diálogo com diversas lideranças, na tentativa de formar um palanque único da oposição ao PT no Estado. As articulações envolvem diretamente nomes como o do senador Rogério Marinho (PL), que afirmou nesta semana que só será candidato se até o final do ano conseguir aglutinar todo o grupo em torno do seu nome. Em caso negativo, Rogério abriria espaço para novos nomes na disputa ao governo, como o do ex-prefeito de Natal Álvaro Dias (Republicanos) ou o atual prefeito de Mossoró Allyson Bezerra (União Brasil).
Neste cenário, Paulinho atua como ponto de equilíbrio, conversando com todos os atores envolvidos. O ex-senador José Agripino, presidente estadual do União Brasil, é um dos que defendem que Rogério concentre a articulação da oposição em torno de um nome único, se optar por não disputar o governo. Nesse caso, a única chance de unidade total entre os adversários de Fátima Bezerra (PT) seria se Allyson for o candidato a governador, já que, reeleito com quase 80% dos votos em Mossoró, ele não pode disputar o Senado por causa da idade.
A condição seria que Álvaro aceitasse disputar o Senado, ao lado do senador Styvenson Valentim (PSDB), que irá para a reeleição, algo que ainda não está consolidado, pois Álvaro tem afirmado que é pré-candidato ao governo. Allyson poderia também abrir mão de disputar, indicando o vice na chapa de Álvaro ou Rogério.
Fonte: Agora RN
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