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Antonio Vinicius Lopes Gritzbach é suspeito de mandar matar traficante, já havia escapado de atentado e colaborava com o MP
Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, um empresário que se tornou delator em uma investigação sobre lavagem de dinheiro ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC), foi assassinado a tiros no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, nesta sexta-feira (8). Ele foi alvo de homens armados com fuzis, que dispararam pelo menos 27 vezes, atingindo-o em diversas partes do corpo enquanto retornava de uma viagem. Antes de sua morte, Gritzbach já havia sido alvo de uma tentativa de assassinato na véspera do Natal de 2023, quando um tiro de fuzil foi disparado em direção ao seu apartamento. A polícia conseguiu identificar o autor desse ataque.
O empresário estava envolvido em uma das mais significativas investigações sobre lavagem de dinheiro do PCC, relacionada ao tráfico internacional de drogas. Ele havia sido acusado de ordenar a morte de um traficante conhecido como Cara Preta, o que resultou em uma sentença de morte contra ele pela facção criminosa. Gritzbach foi sequestrado, mas acabou sendo libertado devido às informações valiosas que possuía sobre criptomoedas.
Após longas negociações com o Ministério Público, o empresário firmou um acordo de delação premiada, que foi homologado pela Justiça em abril. Nesse acordo, ele revelou ligações do PCC com o futebol e o mercado imobiliário, informações que podem ter contribuído para sua morte. Câmeras de segurança do aeroporto registraram o momento em que Gritzbach foi executado, enquanto tentava escapar dos atiradores.
Jovem Pan.
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