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Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Bolsonaro, o ex-ministro Walter Braga Netto e mais 32 pessoas por participação em uma trama golpista
O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), disse à equipe da coluna que o ex-presidente Jair Bolsonaro vai ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) “como em uma câmara de gás”. Para Marinho, a investigação da trama golpista é praticamente um jogo de cartas marcadas
“Primeiro, o presidente Bolsonaro não deveria estar sendo julgado no Supremo Tribunal Federal. Não está sendo dada a ele a prerrogativa de pelo menos ter duas instâncias recursais. Ele vai ser julgado como em uma câmara de gás. Não vai ser julgado sequer pelo pleno. E está sendo julgado por um juiz que declaradamente é seu inimigo, seu adversário, e que seria alvo dessa trama. Então nós achamos que é evidente que esse jogo já está jogado”, disse Marinho.
Nesta terça-feira (18), a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Bolsonaro, o ex-ministro Walter Braga Netto e mais 32 pessoas por participação em uma trama golpista para mantê-lo no poder e impedir a posse de Lula, após a derrota nas eleições de 2022.
Bolsonaro vai ser julgado pela Primeira Turma do STF, colegiado que reúne o relator da trama golpista, Alexandre de Moraes, e os ministros Luiz Fux, Cármen Lúcia e os dois indicados por Lula ao Supremo neste terceiro mandato: Flávio Dino e Cristiano Zanin. A expectativa de aliados do ex-presidente é de que a turma aceite a denúncia por unanimidade.
Levantamento feito pelo GLOBO mostrou que Moraes têm conseguido adesão unânime dos colegas de Turma em julgamentos de processos que miram bolsonaristas e envolvidos em atos golpistas ao longo de 2024.
Para Marinho, o que houve em 8 de Janeiro de 2023 não foi uma tentativa de golpe de Estado.
“Nós esperamos demonstrar que isso é mais uma narrativa, que não há substância, que não há consistência, que não houve golpe. O que houve foi uma baderna”, afirmou o senador.
Com informações de O Globo
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