Notas sobre o caso foram emitidas nesta segunda-feira (5)

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Foto: Reprodução.

O ativista cultural João Batista de Lima, também conhecido como “Joka Lima”, foi morto em um crime de latrocínio na madrugada desta segunda-feira (5). Devido ao acontecimento, as secretarias de Cultura de Natal, do Rio Grande do Norte e Fundação José Augusto (FJA) emitiram nota de pesar. 

Por meio de notícia publicada em seu site, a Prefeitura do Natal, através da Secretaria de Cultura de Natal (Secult-Funcarte) e todo seu corpo de servidores, lamenta profundamente o caso, considerado brutal. "Joca da Tapiocaria da Vó, como era conhecido no meio cultural, lutou pela valorização e memória das rendeiras do território criativo da Vila de Ponta Negra. Recentemente havia inscrito projetos de ações culturais junto a Secretaria de Cultura de Natal para a Vila de Ponta Negra", diz o órgão.

“Uma grande perda!Joca era muito identificado com a produção da Vila de Ponta Negra. Contribuiu em especial no tocante à produção das rendeiras e da culinária regional. Tinha origem familiar que o ligava fortemente ao segmento das rendas”, comentou o secretário de Cultura de Natal, Dácio Galvão. "Todos que fazem a Cultura do RN estão de luto com a morte de Joca. Que as investigações da Polícia Civil possam identificar os responsáveis por este bárbaro crime", complementa nota da prefeitura. 

Já o Governo do RN, por meio da Secretaria Extraordinária de Cultura e FJA , emitiram o seguinte comunicado:

NOTA DE PESAR

A Secretária Extraordinária de Cultura e a Fundação José Augusto (FJA) lamentam profundamente o falecimento do pescador, produtor e ativista cultural, João Batista de Lima, o “Joka Lima”, vítima de um latrocínio ocorrido na madrugada desta segunda-feira (5) na Praia de Cotovelo.

A história contemporânea da Vila de Ponta Negra se confunde com a trajetória de Joka: bisneto e neto de pescadores, desenvolveu um forte laço com a comunidade, lutando durante décadas pela valorização da cultura popular e contra e especulação comunitária que ameaçava a resistência dos nativos.

Apoiou, por meio de várias ações, os grupos folclóricos da Vila como Bambelô Maçariquinho e a Associação das Rendeiras de Bilro, atualmente beneficiada pelo Registro do Patrimônio Vivo (RPV) do Governo do Estado.

Na gastronomia se destacou criação dos bares Rango de Mãe, que se tornou um dos points alternativos da noite natalense nos anos 90, e atualmente pela Tapiocaria da Vó, que abriu espaços para todos os gêneros artísticos, notadamente a música.

Joka amava a Vila de Ponta Negra e seus habitantes e empreendeu todas as formas de luta sociocultural para o desenvolvimento da comunidade.

A Secretária Extraordinária de Cultura e a Fundação José Augusto (FJA) expressam pesar aos familiares e amigos de Joka Lima e aguardam que as autoridades policiais e a Justiça investiguem e punam o autor desse crime brutal.

SECRETÁRIA EXTRAORDINÁRIA DE CULTURA
FUNDAÇÃO JOSÉ AUGUSTO

Jornalista | Palestrante | Assessora de Comunicação | Consultora em Gestão de Crise de Comunicação | Apresentadora de rádio e televisão.

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