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Ela relata que, desde o acidente, os funcionários estavam trabalhando com medo
Dezenas de trabalhadores da empresa aérea Voepass foram demitidas e não receberam os direitos trabalhistas, como rescisão e o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). De acordo com o jornal Diário do Nordeste, as dispensas estão ocorrendo desde o final do mês de agosto, após o acidente com uma aeronave da empresa que resultou em 62 mortos, no interior de São Paulo. A informação foi divulgada pelo jornal nesta segunda-feira (4).
O grande montante de demissões ocorreu com os funcionários que ficavam em terra, conforme ex-funcionários. No Ceará, são três os aeroportos em que a Voepass encerrou suas atividades. São eles: Fortaleza, Aracati e Juazeiro do Norte. Na Capital, segundo o Sindicato Nacional dos Aeroviarios (SNA), foram 12 pessoas dispensadas e em Juazeiro, 3.
No Nordeste ao todo seriam 22 pessoas, mas os prejudicados afirmam que possuem um grupo em rede social como mais de 100 pessoas, advindas de todo o território nocional. Todos estariam na mesma situação: sem receber a rescisão e sem ter o que sacar do FGTS, já que a empresa não fazia os depósitos periódicos.
O Diário do Nordeste conversou com dois cearenses despedidos pela Voepass que, por medo de represálias, pediram para não ter os nomes e cidade em que atuavam divulgados. Um deles é uma mulher de 39 anos que estava há pouco mais de dois anos trabalhando para a empresa em terra.
Ela relata que, desde o acidente, os funcionários estavam trabalhando com medo e que, em um certo momento, todos que tinham direito a férias foram obrigados a tirá-las. Na volta, eles eram dispensados.
Tribuna do Norte
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