Reconstrução do trecho danificado deve ocorrer já na quarta-feira (11)

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Foto: Reprodução.

O Canal do Pataxó, localizado entre Itajá e Ipanguaçu, no Rio Grande do Norte, sofreu um novo rompimento na madrugada desta terça-feira (10), causando a suspensão do abastecimento de água em 10 municípios da região. Este é o segundo rompimento em menos de uma semana no canal, que possui 9 quilômetros de extensão e é fundamental para o fornecimento de água na área.

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH) e a Companhia de Águas e Esgotos do RN (Caern) informaram que equipes estão trabalhando na recuperação da parede do canal, com apoio do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn) e da Prefeitura de Itajá. A válvula dispersora foi fechada para permitir a secagem do canal e, com isso, viabilizar o início dos reparos. A reconstrução do trecho danificado deve ocorrer já na quarta-feira (11), com o objetivo de restabelecer o abastecimento o mais rapidamente possível.

De acordo com o secretário adjunto da SEMARH, Auricélio Costa, o rompimento ocorreu no mesmo ponto que havia sido reparado anteriormente, utilizando uma estrutura antiga que não resistiu por estar submersa por muito tempo. “Com o canal seco, uma nova parede será erguida o mais breve possível”, afirmou o secretário.

A suspensão no fornecimento de água afeta as seguintes localidades:

  • Angicos
  • Fernando Pedroza
  • Pedro Avelino
  • Lajes
  • Pedra Preta
  • Caiçara do Rio do Vento
  • Jardim de Angicos
  • Riachuelo (incluindo a comunidade de Cachoeira do Sapo)
  • Santana do Matos (zona rural)
  • Santa Maria (zona rural)

Ainda não há previsão para o restabelecimento do sistema adutor Sertão Central, e a Caern recomenda que a população utilize a água armazenada de forma racional para minimizar os transtornos durante este período.

Sobre o Canal do Pataxó

Inaugurado em 1995, o Canal do Pataxó é uma obra pública da SEMARH e regulado pelo IGARN. Ele pereniza o rio Pataxó por meio de uma tomada d’água da barragem Armando Ribeiro Gonçalves, transferindo água ao longo de seus 9 km de extensão. As águas do canal são utilizadas para irrigação, piscicultura e abastecimento humano, sendo fundamentais para o sistema adutor Sertão Central-Cabugi, que atende diversas cidades da região.

Jornalista | Palestrante | Assessora de Comunicação | Consultora em Gestão de Crise de Comunicação | Apresentadora de rádio e televisão.

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