Estado apresenta uma queda de 51,6% entre 2022 e 2023, segundo levantamento do Ministério do Trabalho e Emprego

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Foto: Reprodução.

Um estudo preliminar do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgado nesta semana, apontou que o Rio Grande do Norte teve a maior redução percentual no índice de trabalho infantil no Brasil entre 2022 e 2023, com uma queda de 51,6%. Esse resultado posiciona o estado como destaque no combate ao trabalho infantil, ao lado do Amapá, que registrou o mesmo percentual de diminuição.

De acordo com o levantamento, o Rio Grande do Norte também apresentou a menor taxa de trabalho infantil entre os estados brasileiros, com um índice de 1,3%, enquanto o Pará liderou a lista com a maior taxa, 9,3%. Este estudo, que utiliza dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc) do IBGE, oferece um panorama detalhado sobre o trabalho infantil no país e destaca as disparidades regionais no avanço da erradicação desse problema.

O auditor-fiscal do Trabalho, José Tadeu de Medeiros Lima, responsável pelo estudo, afirmou que a diversidade econômica e social do Brasil reflete-se nas diferenças regionais. Ele destacou que o diagnóstico tem o objetivo de informar e direcionar ações de fiscalização e políticas públicas específicas para enfrentar o problema.

Apesar da redução significativa no Rio Grande do Norte, o coordenador nacional de Fiscalização do Trabalho Infantil do MTE, Roberto Padilha Guimarães, ressaltou que a situação no Brasil ainda é preocupante, com cerca de 1,6 milhão de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil. O MTE realiza fiscalizações e coordenadas em todo o país por meio da Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil e outros grupos de atuação regional, além de manter canais como o Sistema Ipê, que permite denúncias online para casos de trabalho infantil.

Jornalista | Palestrante | Assessora de Comunicação | Consultora em Gestão de Crise de Comunicação | Apresentadora de rádio e televisão.

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